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domingo, 27 de setembro de 2009

Mecânico Aeronáutico Atualizado.

Fui fazer um teste em uma empresa de linha aérea (já comentei o fato), mas ontem eu me dei conta de um fato lógico e que tive que fazer durante a entrevista e era de suma importância para a empresa: o uso do computador.
Fato que observei que muito do movimento no interior da sala era do uso dos mesmos e logo após algumas perguntas e respostas em um questionário, fui levado com mais dois colegas a uma sala pelo inspetor regional da empresa e colocados de frente para um computador desligado, onde ele me pediu pra ligá-lo e abrir o windows, digitar um texto no word e salvar com nome escolhido por ele e na pasta escolhida por ele (a área de trabalho estava vazia) tive que ir em iniciar e procurar pelo tal.
O inspetor ficou ao lado e quando terminei, pediu para fechar o program e chamou um outro colega para fazer o mesmo que eu fizera anteriormente (abrir e salvar um texto)....  o mesmo disse que não ia nem tentar, apesar de ter computador em casa (comprara para o filho) nunca sequer tentou aprender...(e o colega tinha a CHT...).
Não teve pontuação nesta tarefa.
Para  empresa em questão é necessário ter um conhecimento básico em word e excel, embora se pontua em outras tarefas.
A internet em geral, softwares e  hardware são termos que devemos tomar conhecimento e aprender o uso das ferramentas da computação.
Hoje os manuais chegam em CD ou DVD e para abrí-los temos que ir ao computador.
Copiar, gravar, salvar, enviar, usar os emails corporativos e receber dados da empresa através da internet é um fato real.
Temos centenas de livros e revistas em bancas e na internet, então devemos nos preparar par tal situação.
Estude, pergunte, corra, vá atrás,  pois o mercado é para quem sabe um pouco mais que você, do que eu ou de qualquer um.
Um grande abraço.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Recordar é Viver...

Hoje encontrei o nosso velho amigo professor do Aero Clube do Ceará o "PT SEIS" (Com o chiado do carioca) o Bom Amigo Otácílio, com sua barriga e aquele jeitão de carioca.
Sempre sente saudade da CELMA...não sabe quem é a CELMA ??? é um dos  grandes amores da vida dele.
 Sempre com orgulho nos diz que começou a trabalhar com o PT6 ou o PT MEIA...em companhia da CELMA. Já ouviu o ronco dele ??? (do Motor é claro né... bocó ?).
O Professor sempre nos passou a paixão e o quanto também amamos essa doênça incurável que é a aviação...
Voltando ao assunto do ronco..Já ouviu a potência em um teste ?? prepare o terreno e se segure, a anv (bandeirante) parece que vai saltar dos calços e seguir pista afora, o ar quente cheira a querosene queimado (eu gosto e daí ?) a pressão do deslocamento de ar é de bom grado, fica-se nos "cascos", nas pontas dos pés.
E para vc mando um pouco de História da Celma e um abraço para o Professor Otácílio.
 O texto a seguir foi retirado da wikimapia e segue com todos os identificadores da fonte  e link para a página (LINK).

HISTÓRIA:
Fundada em 1951 pela família Rocha Miranda, a Celma nem sempre foi uma oficina de turbinas. Nos seis primeiros anos, produzia ventiladores e peças de carro. Sua vocação só mudou quando a Panair do Brasil, companhia aérea fundada em 1930 e uma das pioneiras do mercado de aviação no país, comprou a fábrica para transformá-la em seu centro de manutenção de motores. A Panair dominava o mercado brasileiro quando um despacho do dia 10 de fevereiro de 1965, assinado pelo ex-ministro da Aeronáutica, Eduardo Gomes, cassou seu certificado de operação. A justificativa era de que a companhia devia dinheiro aos seus fornecedores e à União. O fim das atividades da Panair teve conseqüências desastrosas na Celma. Do dia para a noite, a empresa parou de receber turbinas. Sem ter o que fazer, os funcionários passaram a consertar automóveis. Durante 15 dias, fizeram trabalhos de funilaria e mecânica. Num sábado de carnaval, o ministro Gomes (que tinha uma casa de férias em Petrópolis) foi conhecer a Celma. Ficou tão impressionado que decidiu ali mesmo: a empresa se incorporaria à Força Aérea Brasileira (FAB) e seguiria funcionando como uma oficina de turbinas.
Diferentemente de outras estatais, a Celma prosperou no período em que foi controlada pelo governo. A empresa revisava turbinas de várias fabricantes, houve investimento e treinamento de pessoas. Uma época de ouro. Do ponto de vista técnico, a FAB era um parceiro ideal porque entendia o mercado. Mas a empresa padecia de um mal que quase condenou à falência outras estatais: a burocracia. Foram necessários mais de 20 anos para que o governo percebesse que a Celma seria uma empresa mais eficiente nas mãos da iniciativa privada. Quando a ficha caiu, em 1991, ela foi colocada no processo de privatização de estatais iniciado pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello. Foi a segunda a ser arrematada de um pacote que incluía gigantes como a CSN e a Embraer. A Celma foi comprada por um consórcio formado pela americana GE, os bancos Safra e Boavista e a construtora Andrade Gutierrez. Cinco anos depois, a GE comprou a Celma de seus sócios. Especula-se que a gigante americana tenha desembolsado US$ 150 milhões pela empresa.
Fonte da História da Celma: epocanegocios.globo.com/
Fone: 2233-4400
Fax: 2233-4263
Categoria: área industrial aviação aerospace turbines aviao
Endereço: Rua Alice Hervê, 356

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sala de Aula.

Noite, Sala de Aula lotada e a turma aos poucos vai chegando, uns cansados do trabalho diário (a maioria) e uns ainda 'meninos' que ainda iriam enfrentar o mundo se espremem em cadeiras pequenas e o burburinho de aluno (aluno é sempre aluno, a bagunça é a mesma, não importa a idade).
A unica mulher da sala, nossa amiga e sempre simpática Rose, sempre respeitosa, educada e alegre era a flor naquele deserto de "muchachos". Era uma irmandade em crescimento e ainda o é, matamos a saudade quando nos encontramos e rimos do medo que tinhamos das bancadas do DAC (ANAC) e estudávamos até altas horas queimando pestanas.
As vezes traziamos perguntas para a sala de aula e fazíamos uns aos outros e a procurar livros de questões de prova. Ficamos felizes quando sabemos que fulano foi prá TAM, GOL e outras linhas aéreas da vida, ficamos felizes quando vemos um mecânico em destaque em nossa profissão.
Ficamos felizes e orgulhosos de nós mesmos quando vemos o que passamos, o quanto aprendemos como profissional, o quanto evoluimos desde quando entramos por aquela porta da sala de aula no Aero Clube do Ceará e pelas empresas pelas quais passamos. O quanto passamos e o quanto passaremos ainda... é a evolução pessoal.
Quanto mais trabalhamos mais seguros ficamos e repassamos essa segurança aos demais.
 Sejamos centrados em nossas críticas aos nossos amigos, devemos ensinar-aprender e aprender-ensinar, nesse ciclo evoluimos. Sinto saudade de muitos e procuro reuní-los e aprender novamente com eles.
Seguimos caminhos paralelos, uns mais lentos outros mais rápidos na caminhada aeronáutica.
Aos grandes amigos mecânicos de manutenção aeronáutica Um Grande e Fraterno Abraço.
Agradeço se vc lembra de alguém da nossa turma de outras para resgatar um passado recente e manda o endereço do nosso blog.

Aos Bravos Tripulantes Operacionais.

Quando toca o rebú eles correm preparados para a água, perseguição policial ou para um simples patrulhamento áereo. Estão sempre em preparação física e sempre o fazem por amor ao que abraçaram: SALVAR, salvar vidas em qualquer situação, sempre usando o bom senso na hora exata. Treinam rapel, salvamento em água, resgate médico em emergências. Sempre me dão uma lição de profissionalismo, sempre os vejo praticando um salvamento e com respeitável conhecimento em primeiros socorros e com a calma necessária. Quando ouço comentários sobre uma situação que passaram, geralmente uma emergência médica, sempre falam com amor pelo que fizeram e não por soberba, nem por vaidade ou para "aparecer". Quando a aeronave chega, suja de sangue de uma vítima de acidente ou suja de areia de praia, sei que trabalharam e agiram profissionalmente. Vejo amor pelo que fazem e por ela treinam e estudam.
Um grande Abraço.

sábado, 5 de setembro de 2009

Fantasia ou Realidade na Aviação - II

A empresa funciona bem, estamos a mil maravilhas e de repente uma pergunta e tudo gira em um vendaval....mas...a pergunta é simples e as respostas giram em movimento contrário. É bem mais simples simplificar ou levar o "bolo" ? Racionalizar ou impor o famoso "R.Q.Q" - "Regulamento Que eu Quero" ?
por conveniência ?. Ou vou dizer somente o que o amigo ou o chefe quer  ouvir ??.
Primeiro: aviação não existe de "eu quero", "eu acho", "é conveniente que". Existe de fatos racionais, Manuais e Manuais e adianta discutir (no sentido exato da palavra) o fato: pare, pense e fale. O manual diz, e ele foi feito para tal. O famoso r.q.q é para você ou é regra da empresa ?, se for regra para qualquer um dos envolvidos, então meu amigo fique de orelha em pé que um dia a casa cai e você pode estar embaixo dela.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Verdade ou Fantasia na Aviação I .

"Um maestro mostrando-se mal humorado e mal educado, inicia o ensaio de sua orquestra e logo passa a distribuir grosserias a todos os músicos e demais envolvidos no ambiente. Além de começar o ensaio antes da hora marcada, passa a bronquear a cada novo andamento:
- Fulano, você está fora do compasso...sicrano, atrasado, vamos!...De repente, o maestro grita: Assim é impossível. Primeiro violino, você está desafinado!..
- Mas maestro, o primeiro violino ainda não chegou...
- Avise-o disso quando chegar.
E rapidamente levantou a batuta e continuou  o ensaio". (extraído de 'Qualidade em Prestação de Serviço' - SENAC).
Vejamos a realidade no dia-a-dia.
O "chefe" ou o "colega" chega mal humorado e espalha "terror" e "azedume" por onde passa e culpa a todos por um problema dele e só dele. A Empresa não é dele e ele não é a empresa..todos são funcionários, inclusive ele.
Ele não sabe, mas a empresa cobra de todos. Uma equipe é conjunto e você é uma engrenagem e todos trabalham para movimentar a máquina funcional e uma máquina trabalha bem  ajustada e lubrificada.
"Aperto" no serviço não é torque exagerado, nem óleo é o que preciso para trabalhar bem e sim  P R O F I S S I O N A L I S M O. Somos e devemos respeito a todos e de todos devemos ser respeitados. Espalhe seu azedume fora e não no trabalho, seu terror.... é seu e o trabalho não é lugar para ele.
Não pense que as pessoas não observam você, suas ações e idéias, não importa quem seja dentro da empresa, trate bem as pessoas, elas trabalham para o mesmo ideal que você.
Não me importa se você é o dono ou o diretor geral:  "EU" trabalho para um fim comum e não para indivíduos. Respeito ao indivíduo e ao profissionalismo é a regra.
Na aviação é regra: se houve um erro... foi pela quebra de algum elo...."Não apliquei o manual, fui relapso, fui descuidado ou não tive o treinamento adequado".
A empresa deve providenciar o adequado treinamento e acompanhamento e deve cobrar se esse treinamento é aplicado, é direito da mesma, bem como é direito cobrar o serviço bem aplicado.
Somos engrenagens (todos): mecânicos, tripulantes, pilotos e os demais, nosso lubrificante é a harmonia, o companheirismo, respeito e o profissionalismo. Além disso também devemos assumir nossa parte do bolo, somos fatia e na festa estamos todos a enfeitar a mesa.
Então...trabalhamos todos para o usuário final..essa pessoa chamada de cliente, paciente, vítima e para quem paga os impostos.
Quando você quiser ser  a cocada preta, não se esqueça que antes o coco estava no alto, veio ao chão, foi quebrado e depois tornou-se algo de bom, que veio para adoçar a vida das pessoas..então deixe de azedume e vá "lubrificar" a máquina para a  qual você trabalha.
Um Grande Abraço.

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